GitLab vs Jenkins: Qual ferramenta CI/CD é a escolha certa? 

Compare o GitLab e o Jenkins para escolher a melhor ferramenta CI/CD para o seu projeto. Saiba mais sobre suas características, integrações e escalabilidade.

15 abril, 2024

Nos últimos anos, o desenvolvimento de software tem sido impulsionado por uma abordagem ágil e centrada no usuário, demandando processos de integração e entrega contínua (CI/CD) eficientes. Essas práticas utilizam automação para realizar atualizações frequentes e confiáveis, acelerando os ciclos de lançamento por meio da entrega contínua de código.  

Nesse contexto, as ferramentas de CI/CD se tornaram parte integrante do fluxo de trabalho DevOps, permitindo o desenvolvimento, teste e implantação mais rápidos de software. 

As ferramentas Jenkins e GitLab são duas das opções mais populares para automatizar pipelines de CI/CD. E é sobre isso que falaremos nesse artigo.

Então, continue a leitura para acompanhar o comparativo de suas características, pontos fortes e usabilidade, visando auxiliá-lo na determinação da escolha mais adequada para as necessidades de sua equipe ou projeto. 

Vamos lá? 

Visão geral das ferramentas 

GitLab

O GitLab é uma plataforma famosa de DevOps de código aberto e autogerenciada, integrando recursos de CI/CD e oferecendo uma ampla gama de repositórios Git abertos, gratuitos e privados. Com sua plataforma DevOps dedicada, automatiza todas as tarefas cruciais de um projeto de desenvolvimento de software, desde o planejamento adequado do projeto até o monitoramento, gerenciamento e segurança do código-fonte. Além disso, fornece bom rastreamento de problemas, revisões de código e gerenciamento de solicitações de merge, permitindo gerenciar repositórios Git com controles de acesso.  

O GitLab CI (integração contínua) ajuda a automatizar e acelerar o processo de teste, construção, implantação e entrega de aplicativos. Já o GitLab CD (implantação contínua) é um recurso da plataforma GitLab que permite aos desenvolvedores de software automatizar o processo de implantação de seus aplicativos em vários ambientes.  

Então, alguns dos principais recursos do GitLab CI/CD incluem: 

  • CI baseado em chat 
  • Vinculação do Docker 
  • Conexão com repositórios externos 
  • Implantação controlada 
  • Runners CI dimensionáveis automaticamente 

Entretanto, uma desvantagem é que muitos recursos poderosos estão disponíveis apenas na versão paga premium, e pode ser difícil fazer a transição da versão gratuita para a paga.

Sobretudo, o GitLab é uma plataforma all-in-one que fornece soluções abrangentes para CI/CD, controle de versão, gerenciamento de projetos e colaboração, com uma interface simples e intuitiva. Ele oferece mais integrações nativas com serviços de terceiros, enquanto o Jenkins tem uma extensa biblioteca de plugins para dar suporte à integração. 

O GitLab é conhecido por sua funcionalidade rápida e confiável, com recursos de cache integrado e processamento paralelo, enquanto o Jenkins pode ter problemas de desempenho com pipelines grandes e complexos. Além disso, o GitLab possui medidas de segurança incorporadas para garantir a segurança do código em todas as etapas do pipeline, enquanto o Jenkins depende principalmente de plugins para fornecer funções de segurança. 

Jenkins

O Jenkins é uma ferramenta de automação de código aberto que facilita o desenvolvimento e a entrega de produtos de maneira mais rápida e eficiente. Permite a construção de ambientes de CI/CD de forma simples, oferecendo uma variedade de soluções, tarefas de automação e linguagens para criação de pipelines que atendam aos requisitos de CI/CD de um negócio. 

Com um vasto ecossistema de plugins com mais de 1.000 plugins, o Jenkins é fácil de configurar e possui bom suporte da comunidade. Além disso, suporta execução paralela e trabalho distribuído, fornecendo uma API REST para extensibilidade. 

Embora o Jenkins tenha um ecossistema de plugins mais amplo, o GitLab CI/CD está mais integrado à plataforma GitLab.  

Alguns recursos do Jenkins incluem: 

  • Ecossistema de plugins flexível 
  • Natureza gratuita e de código aberto 
  • Recursos ricos de relatórios 
  • Trabalho centralizado 

No entanto, as desvantagens do Jenkins incluem a dependência de plugins, o que pode ser um problema se um plugin necessário não estiver disponível ou não for mantido, e uma configuração mais complexa em comparação com o GitLab. 

O Jenkins é uma ferramenta altamente personalizável que requer experiência técnica para configuração e instalação, com uma curva de aprendizado íngreme. Ele: 

  • Ajuda a agilizar o processo de construção, teste e implantação de alterações de código 
  • Pode ser instalado em Windows, Unix e plataformas Mac, enquanto o GitLab suporta apenas plataformas Unix como Linux e CentOS 
  • É escrito em Java, enquanto o GitLab é escrito em Ruby  
  • Suporta uma gama mais ampla de sistemas operacionais (Windows, Mac, Unix) em comparação com o suporte do GitLab para OSes específicos semelhantes ao Unix 
  • Requer apenas um Ambiente de Tempo de Execução Java (JRE), enquanto o GitLab requer componentes adicionais como Ruby, Go, Git, Node.js e Redis 

Comparação lado a lado 

Para facilitar a comparação, criamos a tabela a seguir considerando algumas características como: funcionalidade principal, suporte a plugins, integração com docker, estrutura e controle de repositórios, escalabilidade, CI/CD integrado, revisões de código e solicitações de mesclagem e suporte técnico. 

Escolhendo a melhor ferramenta 

Em resumo, tanto GitLab quanto Jenkins são ferramentas poderosas, cada uma com suas vantagens e desvantagens. A escolha entre elas dependerá dos requisitos específicos do seu projeto, orçamento e as habilidades de sua equipe.  

O Jenkins é uma boa opção para startups e empresas de médio porte que buscam uma solução CI/CD econômica. Implante projetos, execute testes, analise código estático e otimoze o processo de de senvolvimento com Jenkins.

Enquanto isso, o GitLab é mais adequado para empresas que precisam de uma plataforma DevOps abrangente com recursos de controle de versão e colaboração. Ou seja, use o GitLab para entrega automatizada de software, gerenciar código-fonte, transformação em nuvem, segurança e governança, e transformação digital. 

Por fim, também é importante considerar outras ferramentas alternativas, pois cada uma possui pontos fortes e fracos. Recomendamos avaliar cuidadosamente as necessidades do projeto antes de decidir.

Independentemente da escolha, ambas as ferramentas são poderosas e amplamente adotadas. 

Qual ferramenta você prefere entre Jenkins e GitLab? Conte para a gente nos comentários. 


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