Saiba como construir e otimizar um ambiente de alta disponibilidade 

Quando falamos de alta disponibilidade, é preciso entender que ela combina dois conceitos para determinar se um sistema está ou não cumprindo […]

31 maio, 2023
alta disponibilidade - Vericode

Quando falamos de alta disponibilidade, é preciso entender que ela combina dois conceitos para determinar se um sistema está ou não cumprindo com o nível de desempenho operacional prometido.  

Nesse caso, deve-se averiguar se o serviço ou servidor está acessível ou disponível quase que 100% ou se esse serviço ou servidor funciona conforme as expectativas razoáveis durante um certo período.  

Ou seja, essa estratégia está diretamente ligada à produtividade de uma empresa. Isso porque sua função é manter os servidores em pleno funcionamento, evitando longos períodos de inatividade que poderiam provocar a perda de rentabilidade da organização.  

Pensando nisso, preparamos este texto para que você saiba como construir e melhorar um ambiente de alta disponibilidade. Confira!  

O que é alta disponibilidade  

Em poucas palavras, alta disponibilidade é a capacidade de manter serviços em funcionamento mesmo quando ocorrem falhas, como interrupção de energia, falhas de hardware ou software. Isso também se aplica ao uso de soluções de segurança de redes, como o firewall. 

Assim, a alta disponibilidade atua para eliminar todos os pontos de falhas e, por conseguinte, criar redundância nas diferentes camadas de operação. Isso permitirá que os sistemas funcionem 365 dias ao ano, independentemente do volume de pessoas que estão conectadas ou de um incidente na organização.  

Dentro desse tipo de serviço, temos aquilo que é chamado de Failover, o qual pode ser implementado de duas formas: Ativo-Passivo e Ativo-Ativo. Em ambas as opções, um dispositivo atua ativamente no monitoramento da rede, enquanto o outro fica em standby para assumir as funções caso a ferramenta principal falhe. 

O Failover pode ser configurado em hardware ou em soluções virtuais. Além disso, é possível ter uma implementação híbrida, com o firewall primário em um dispositivo físico e o redundante em um dispositivo virtual – desde que ambos tenham as mesmas características de hardware. 

Diante disso, temos ainda o servidor on premise, que exige um planejamento mais detalhado, visto que é estruturado localmente, sendo preciso considerar o ambiente e os procedimentos de segurança, como a gestão de identidade e acesso a fim de impedir a entrada não autorizada ao servidor físico.  

O principal benefício desse servidor é a viabilidade de controle total, desde a estruturação com a escolha dos hardwares e da plataforma até o software utilizado.  

Independentemente da opção escolhida, essas ações são essenciais para garantir a disponibilidade, capacidade e segurança do ambiente. 

Qual a sua importância nas empresas

A crescente adoção de serviços online e ambientes híbridos para executar cargas de trabalho tem aumentado a demanda por infraestruturas capazes de suportar a ampliação das cargas de sistemas.  

Além disso, esse processo também mantém os padrões operacionais, o que garante alta disponibilidade. Dessa forma, para alcançar essa meta, é necessário definir resultados quantificáveis, em vez de simplesmente buscar um funcionamento melhor. 

Uma das metas das soluções de alta disponibilidade é atingir os cinco noves, ou seja, manter o sistema em execução e totalmente funcional durante 99,999% do tempo. Normalmente, apenas sistemas críticos, como os de setores de saúde, governo e serviços financeiros, exigem esse nível de disponibilidade devido a requisitos de conformidade e concorrência. 

No entanto, muitas empresas e setores precisam manter 99,9% (ou até mesmo 99,99%) de uptime para garantir o acesso digital constante e em tempo integral para seus funcionários remotos e clientes. 

Funcionamento da alta disponibilidade  

Detectar e eliminar pontos únicos de falha é essencial para garantir alta disponibilidade em infraestruturas de TI complexas.  

Além disso, é preciso considerar os diferentes tipos de falhas que podem ocorrer e estabelecer objetivos específicos para alcançar um alto desempenho. Algumas das considerações importantes incluem: 

  • Considerar o tipo de armazenamento usado e os regulamentos relacionados ao acesso e perda de dados; 
  • Avaliar a arquitetura e prever os principais pontos de falha; 
  • Estabelecer SLAs possíveis de cumprir no caso de interrupções e avaliar a programação de manutenções planejadas; 
  • Determinar o desempenho necessário para a aplicação e os riscos associados; 
  • Criar planos para diferentes cenários de recuperação de desastres ou mudanças nas operações empresariais. 

Para medir a eficácia de uma arquitetura de alta disponibilidade, existem várias métricas para você considerar, incluindo: 

  • Downtime médio: avalia por quanto tempo um sistema permanece inativo antes de ser recuperado ou substituído; 
  • Objetivo de tempo de recuperação (RTO): determina o tempo total para concluir um reparo e colocar um sistema online novamente; 
  • Objetivo de ponto de recuperação (RPO): define o momento a partir do qual pode ser possível recuperar os dados e a janela de perda de dados associada. 

A sua empresa precisa da alta disponibilidade!  

Se a sua empresa precisa estar conectada a uma rede pública, como a internet, existem alguns motivos pelos quais é fundamental contar com a alta disponibilidade.   

Existem diversas abordagens possíveis para projetar e implementar sistemas de alta disponibilidade, de modo a atender de forma mais adequada às necessidades específicas do seu negócio.  

No entanto, é importante seguir algumas práticas recomendadas durante esse processo: 

  • Realização de testes rigorosos nos componentes e serviços para garantir a máxima disponibilidade, desempenho e segurança – prevenindo violações; 
  • Implementação de mecanismos de alternância para recursos em espera, em caso de falha de algum componente ou serviço. 
  • Utilização inteligente de componentes para assegurar a estabilidade e disponibilidade máximas; 
  • Estabelecimento de redundância nos sistemas e dados, por meio de múltiplas máquinas ou partições. 

Além disso, os sistemas de alta disponibilidade também devem contemplar estratégias abrangentes para realização de backup e recuperação de dados, caso ocorra corrupção ou destruição.  

Backups completos de dados, combinados com testes incrementais, garantem a integridade dos dados e evitam problemas relacionados a faturamento, autenticação de clientes e outros processos comerciais confidenciais. 

Desse modo, o principal objetivo da alta disponibilidade é eliminar os pontos únicos de falha nos sistemas e na infraestrutura, que poderiam interromper as operações ou serviços. A redundância, juntamente com a detecção de falhas e ações corretivas, contribui para manter os sistemas operando com eficiência máxima. 

serviços especializados capazes de otimizar os processos da sua empresa, como os testes não funcionais e a observabilidade. Com eles, você terá em mãos um diagnóstico preciso, além de poder identificar os pontos críticos que precisam ser levados em conta no desenvolvimento de um projeto de alta disponibilidade. 

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