Guia para FinOps: conceito, pilares e ferramentas
Visibilidade, showback e chargeback, planejamento e economia, otimização e utilização de recursos. Descubra a metodologia da Vericode para maximizar a eficiência dos investimentos em nuvem.
Com o avanço da computação em nuvem, o FinOps ganhou muito destaque dentro das empresas. Isso porque, a gestão da infraestrutura e dos custos de TI é um problema crítico para muitas equipes.
Você já teve dificuldades para controlar seus gastos na nuvem? Saiba que não está sozinho! Embora a era digital traga flexibilidade e inovação, ela tem seus desafios.
A boa notícia é que existem formas estratégicas de contornar os obstáculos e extrair todo o potencial da cloud computing. É nisso que este conteúdo te ajudará. A seguir, você verá:
- O que é FinOps?
- FinOps vs DevOps;
- Função do FinOps;
- Por que o FinOps está crescendo?
- Os 4 pilares do FinOps;
- A melhor ferramenta de FinOps;
- Metodologia de FinOps da Vericode.
O que é FinOps?
FinOps (Financial Operations) é uma abordagem colaborativa entre as equipes de finanças, TI e negócios que permite otimizar a gestão financeira dos serviços de nuvem. Sendo assim, o foco é melhorar o ROI da nuvem, reduzindo custos e recursos desnecessários.
Na prática, FinOps promove uma cultura de responsabilidade, em que todos se envolvem no controle de custos e na tomada de decisões estratégicas baseadas em dados financeiros. Assim, temos o uso mais estratégico e consciente dos recursos.
Quem já iniciou a jornada para a nuvem sabe como a falta de visibilidade pode custar caro. O FinOps entra exatamente para resolver esse problema, criando um ciclo de vida que envolve monitoramento constante, ajustes e otimizações contínuas.
FinOps x DevOps: entenda as diferenças
O DevOps melhora a colaboração entre desenvolvimento e operações, acelerando a entrega de software e a automação de processos. FinOps, por outro lado, traz a dimensão financeira para essa equação.
Enquanto DevOps foca na velocidade e na eficiência técnica, FinOps adiciona a otimização de custos ao ciclo de desenvolvimento e operação. Por isso, a integração das duas práticas é cada vez mais relevante e vantajosa para organizações que operam em ambientes de nuvem dinâmicos.
Um exemplo claro é o provisionamento de infraestrutura: as práticas de DevOps podem garantir que os ambientes de teste sejam criados rapidamente. Mas, com FinOps, essas ações serão acompanhadas de análises de custo, o que garante investimentos mais coerentes.
Qual a função do FinOps?
A principal função do FinOps é garantir que as decisões de uso da nuvem sejam tomadas com base em dados financeiros concretos. Com isso, é possível manter o equilíbrio entre inovação tecnológica e eficiência financeira.
Resumindo, as empresas investem em FinOps com 3 grandes objetivos:
- Tomada de decisões baseada em dados: FinOps fornece informações detalhadas sobre o uso e o custo da nuvem, permitindo decisões mais inteligentes.
- Alinhamento entre Finanças e TI: a prática une dois mundos que nem sempre se comunicam de forma eficaz – as finanças, com foco em controle de custos, e a TI, focada em escalabilidade e performance.
- Responsabilidade descentralizada: com FinOps, as equipes (de desenvolvimento, operações, negócios) têm visibilidade sobre os custos que geram e podem otimizar seus próprios gastos.
Por que o FinOps está crescendo?
O crescimento do FinOps pode ser explicado pela explosão do uso de serviços em nuvem e pela complexidade de gerenciar e monitorá-los. Vale dizer que o Gartner prevê que, até 2027, mais de 70% das empresas usarão plataformas na nuvem para acelerar suas iniciativas de negócios.
Além disso, há uma forte tendência de adoção da multicloud e da TI híbridas. Este cenário acaba contribuindo para o aumento dos custos e a necessidade de visibilidade.
Em outras palavras, a jornada para a nuvem é um caminho inevitável. Conforme as empresas iniciam essa transição, percebem que a cloud computing pode se transformar em um problema financeiro se não for gerenciada da forma adequada.
FinOps é a resposta para esses problemas, entregando monitoramento contínuo dos gastos, identificando desperdícios, gerando relatórios financeiros em tempo real e promovendo uma cultura de responsabilidade financeira e transparência.
Quais são os 4 pilares do FinOps?
Os 4 pilares básicos do FinOps são: visibilidade; showback e chargeback; planejamento e economia; otimização e utilização de recursos. Eles fazem parte da metodologia da Vericode para otimizar os custos na nuvem.
Ao adotarem um modelo de governança financeira para a nuvem, as empresas devem seguir esses princípios. Isso porque, garantem a visibilidade dos custos, a responsabilidade no uso dos recursos e a otimização contínua dos investimentos. Entenda melhor!
1. Visibilidade
O primeiro pilar de um chapter de FinOps é a visibilidade. Para tomar decisões estratégicas sobre os gastos na nuvem, as equipes precisam ter uma compreensão clara de onde o dinheiro está sendo investido.
Nesse sentido, o Gartner já destacou:
“60% das empresas, em breve, estarão em um cenário onde elas mesmas subestimaram as taxas de consumo de seus serviços na nuvem — o que, é claro, vai resultar em custos adicionais.”
Portanto, ter visibilidade dos gastos de nuvem é o primeiro passo para iniciar a sua jornada de controle e otimizações de custo. Na metodologia da Vericode, o pilar da visibilidade prevê a criação e gestão de dashboards robustos para acompanhamento contínuo dos custos por times e funcionalidades específicas.
Com uma visibilidade abrangente, as equipes podem identificar:
- padrões de uso;
- áreas de desperdício;
- oportunidades de otimização.
Um exemplo que gostamos muito de usar com nossos clientes, é o do “Efeito Prius”. O conceito de visibilidade dos custos na nuvem pode ser comparado ao feedback instantâneo de consumo de energia proporcionado pelo painel de um carro híbrido Toyota Prius.
Observar o painel do carro faz os motoristas ficarem mais conscientes do consumo de combustível. Da mesma forma, equipes podem tomar decisões mais conscientes ao ter uma visão clara e em tempo real dos gastos na nuvem.
2. Showback e chargeback
O segundo pilar do FinOps, o showback e o chargeback, desempenha um papel central na promoção da transparência, accountability e responsabilidade nos custos associados à nuvem.
Ao implementar práticas de showback, as organizações podem fornecer aos diferentes departamentos e equipes uma compreensão clara do impacto financeiro de suas atividades na nuvem. Assim, contam com uma visão detalhada e transparente dos custos.
Já o chargeback vai além, pois atribui os custos diretamente aos times responsáveis pelo seu consumo. Esse pilar promove uma maior accountability e incentiva o uso responsável dos recursos.
Esses processos não só aumentam a consciência financeira das equipes, como facilitam a alocação eficiente de orçamentos. Dessa forma, é possível gerenciar e organizar melhor a forma com que o orçamento de TI é gasto.
Então, ao adotar o showback e o chargeback como parte integrante do FinOps, as empresas podem criar uma cultura de transparência financeira e colaboração, essenciais para o sucesso na era da nuvem.
3. Planejamento e economia
O terceiro pilar crítico é o planejamento e economia. Aqui, o foco está na criação de uma cultura organizacional que valorize a eficiência financeira e promova o planejamento estratégico dos gastos na nuvem.
Isso envolve não apenas a capacitação das equipes com as habilidades necessárias para tomar decisões financeiramente conscientes, mas também o desenvolvimento de processos formais de planejamento de gastos – atuais e futuros.
Ou seja, ao integrar a perspectiva financeira desde o início do ciclo de vida dos projetos, as organizações podem garantir que cada investimento na nuvem contribua de maneira significativa para o crescimento e sucesso organizacional a longo prazo.
4. Otimização e utilização de recursos
Por fim, o último pilar chave é a otimização e utilização de recursos. Com a rápida evolução do ambiente em nuvem, é imprescindível monitorar continuamente o desempenho e o uso dos recursos para identificar oportunidades de otimização.
Este pilar envolve um processo contínuo de monitoramento do desempenho e uso dos recursos, permitindo a identificação de oportunidades de melhoria.
Em outras palavras, isso inclui o redimensionamento de servidores conforme necessário, remoção de serviços subutilizados e implementação de práticas de alocação de recursos mais eficientes, como a automação de processos.
Ao maximizar o valor dos investimentos em nuvem, as organizações podem alcançar uma maior eficiência operacional, garantindo que cada recurso seja utilizado de forma eficaz para atender às necessidades do negócio.
A adoção de uma abordagem proativa para otimização não apenas reduz os custos, mas também aprimora o desempenho e a escalabilidade das operações na nuvem. Isso proporciona uma vantagem competitiva sustentável, permitindo que as empresas se destaquem no mercado em constante evolução.
As 3 fases do ciclo de vida de FinOps
Em geral, podemos identificar 3 fases no ciclo de vida de FinOps: informar, otimizar e operar. A seguir, trouxemos um breve resumo sobre cada uma delas. Tire suas dúvidas!
1. Informar
Nesta primeira fase, a ideia é garantir que todas as partes interessadas tenham acesso a informações precisas sobre o uso da nuvem. Assim, além de relatórios financeiros, temos acesso a insights sobre o uso de recursos e dados de performance.
É interessante destacar que as ferramentas de monitoramento permitem que as equipes visualizem seus gastos em nuvem de forma clara e acionável.
2. Otimizar
Após entender onde os custos estão sendo gerados, chegamos na fase de otimização. Aqui, os dados coletados são usados para identificar áreas de desperdício e oportunidades de economia.
Esta etapa é valiosa para identificar e executar a migração de migração de cargas de trabalho para ambientes de menor custo, por exemplo.
3. Operar
Na última fase, garantimos que as práticas de FinOps estejam integradas ao dia a dia da organização. Isso significa que a equipe de TI deve estar constantemente monitorando e ajustando os recursos de nuvem para garantir sua otimização.
A fase de operação também envolve a automação de processos para que a gestão de custos seja eficiente e escalável.
Grafana Cloud: a melhor ferramenta de FinOps
Grafana Cloud é a solução ideal para empresas que buscam visibilidade e unificação de dados em sua estratégia de FinOps.
A plataforma é totalmente escalável, gerenciada e fácil de implementar, sendo perfeita para negócios que precisam monitorar e otimizar o uso de recursos na nuvem de forma eficiente e segura.
Principais vantagens:
- Plataforma personalizada: para iniciantes ou usuários experientes, Grafana Cloud se adapta às suas necessidades, integrando-se facilmente com ferramentas já em uso.
- Dados unificados: com Grafana Cloud, você pode integrar dados de mais de 100 fontes externas em um único painel. Isso proporciona uma visão completa da infraestrutura e o monitoramento de métricas como SLI e SLO em tempo real, facilitando a tomada de decisões mais estratégicas.
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O suporte ao OpenTelemetry também torna a integração e o gerenciamento dos dados de observabilidade mais eficientes. Além disso, oferece recursos avançados de visualização e alerta para maximizar o valor dos dados coletados.
Grafana Cloud oferece uma abordagem centralizada e flexível que permite às empresas manterem o controle sobre suas operações na nuvem, simplificando a gestão financeira e a otimização dos recursos.
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Conheça a metodologia FinOps da Vericode!
Ao priorizar a visibilidade, transparência, planejamento estratégico e otimização contínua, as organizações podem aproveitar ao máximo os benefícios da computação em nuvem. Com isso, evoluem em eficiência e sustentabilidade financeira.
A metodologia de FinOps da Vericode proporciona ainda mais visibilidade em tempo real dos gastos na nuvem. Facilitamos otimização rápidas e precisas e oferecemos soluções para promover transparência financeira, escalabilidade, governança e colaboração entre suas equipes.
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